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7 de abril - 2021

Modelo híbrido de ensino: Como adaptar o protocolo de biossegurança

A volta às aulas em 2021 foi bastante diferente dos anos anteriores. Por conta da pandemia do Covid 19, toda a empolgação e planejamento foi tomado por um cuidado redobrado com a segurança de alunos, professores e colaboradores. Por isso, o MEC criou um protocolo de biossegurança que rege as recomendações para as escolas que irão retornar às aulas no modelo híbrido de ensino. 

Este protocolo foi divulgado em julho de 2020, quando o futuro estava ainda mais incerto. De primeira, as escolas se atentaram muito às regras, mas não puderam abrir muita margem para tirar ideias inovadoras para a aplicação destas regras na prática. Mas o que o MEC trouxe de novidade neste protocolo?

O protocolo do MEC está em compasso com as medidas já divulgadas, por exemplo, no protocolo de retorno do estado de São Paulo. Contudo, a novidade reside nas recomendações de segurança para os professores e funcionários das escolas.

Devem continuar trabalhando de forma remota:

  • Professores e funcionários com mais de 60 anos;
  • Portadores de doenças crônicas e em tratamento oncológico;
  • Profissionais que vivam em conjunto com pessoas do grupo de risco.

Entenda o protocolo de biossegurança para o modelo híbrido de ensino na prática

As medidas de biossegurança para a proteção da comunidade escolar são divididas em 2 grupos: medidas coletivas e medidas individuais. Além disso, o protocolo faz algumas recomendações pensando em possíveis cenários que serão vivenciados nas aulas semipresenciais. Estas recomendações envolvem medidas restritivas para atividades físicas, atividades em áreas comuns, em salas de aula ou auditórios, laboratórios, etc.

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Ele estabelece critérios para a retomada presencial e recomenda que a escola realize o monitoramento após o retorno. Ou seja, o retorno das atividades não significa o relaxamento do risco da Covid-19. Por isso, é necessário que a escola fique em constante atenção para se adequar aos próximos cenários, caso haja melhora ou piora dos números de contaminação.  

As medidas coletivas são:

  • Organizar as equipes para trabalharem de forma escalonada; 
  • Manter portas e janelas abertas para ventilação do ambiente; 
  • Garantir comunicação visual de proteção e prevenção de risco à Covid-19;
  • Organizar a rotina de limpeza do ambiente de trabalho e dos equipamentos de uso individual;
  • Considerar o trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco.

Já as medidas de segurança individuais são:

  • Utilizar máscaras cobrindo boca e nariz; 
  • Seguir as regras de etiqueta respiratória para proteção em casos de tosse e espirros; 
  • Lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool em gel 70%; 
  • Evitar cumprimentar com aperto de mãos, beijos e/ou abraços;
  • Respeitar o distanciamento de pelo menos 1,5 m; 
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres, materiais de escritórios, livros e afins.

Quer entender mais sobre as medidas de proteção? Leia o protocolo completo aqui! 

Para te ajudar a colocar estas regras em prática de forma inovadora e assertiva, separamos 3 dicas para adaptar o protocolo de biossegurança ao modelo híbrido de ensino!

1- Promova o treinamento adequado da equipe para o modelo híbrido de ensino

A capacitação das equipes está prevista no protocolo de biossegurança. Isso é essencial para que as regras sejam verdadeiramente bem aplicadas e a segurança da escola como um todo seja garantida.  Por isso, é importante que, antes do retorno das atividades, a Instituição de Ensino realize capacitações com os docentes, técnico-administrativos, prestadores de serviços e colaboradores que estarão em atendimento aos alunos e ao público em geral. 

Isso é importante para que os profissionais saibam:

  • Realizar o manejo adequado das situações;
  • Fazer a limpeza correta dos ambientes e equipamentos;
  • Usar ferramentas online para adaptar as aulas.

2- Crie cartilhas de comunicação para os alunos

Outro ponto muito importante que está previsto no protocolo é a comunicação adequada a respeito das regras de biossegurança. Os alunos muitas vezes não entendem tantas recomendações e acabam ficando confusos no dia a dia. Por isso, é interessante que a escola traduza essas regras de forma clara e simples, usando uma comunicação que faça sentido para os alunos. 

Fazer uma cartilha de comunicação sobre o protocolo de biossegurança pode ajudar a escola a conscientizar os alunos e gerar um retorno positivo. Sua escola pode investir em ilustrações, histórias em quadrinhos, linguagem cibernética, etc. É importante se adaptar à realidade e interesses de seus alunos para chamar a atenção para o conteúdo.

3- Use projetos pedagógicos para reforçar o modelo híbrido de ensino

Além de contar com um rodízio de alunos no retorno, 35% presentes e 65% em casa, as escolas também devem se preparar para operar de forma que os profissionais e professores do grupo de risco possam continuar trabalhando de forma remota.

O projeto SuperAutor é um projeto de letramento gratuito para a sua escola e ideal para ser aplicado nesse modelo híbrido, oferecendo ferramentas de acompanhamento remoto e atividades pedagógicas que as crianças podem desenvolver tanto em casa quanto na escola.

Para os estudantes que estão em processo de letramento, ele ajuda no desenvolvimento da alfabetização e incentiva o interesse pela leitura. Para os que já passaram dessa fase, o projeto auxilia no desenvolvimento da criatividade e da escrita e também promove um interesse maior pelo universo dos livros. 

Além disso, a escola não paga nada pelo projeto e pode utilizá-lo como complemento para as disciplinas. Imagina os alunos escrevendo livros sobre temas relacionados à ciência, história, ou artes… Incrível, não é mesmo?

E o resultado do projeto é visto no Super Evento de Autógrafos, realizado pela escola para que os alunos possam autografar os livros e receber o carinho e o prestígio da família!

E aí, este artigo te ajudou de alguma forma? Conta aqui nos comentários o que você achou!

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