4 Pilares da Unesco: saiba como aplicá-los no seu ano letivo

A educação é um setor importantíssimo da sociedade e sem uma educação bem aplicada, é possível presenciar muitos prejuízos que afetam todo o sistema social. Por isso, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), criou os 4 pilares da educação. Elaborados em 1999 pelo professor político e econômico francês, Jacques Delors, os 4 pilares regem a educação e determinam o que não pode faltar numa sala de aula.

Esses 4 pilares refletem uma educação completa, ou seja, aquela que visa preparar o aluno para a vida em sociedade, tornando-o cidadão. Não basta apenas focar no ensino de conteúdos pragmáticos, é necessário criar consciência crítica e trabalhar os campos emocionais e artísticos da criança. 

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Assim, o papel da escola na formação do cidadão é promover:

• Compreensão sobre cidadania
• Consciência de direitos e deveres
• Capacidade de resolução de problemas
• Pluralidade de pensamentos
• Hábitos saudáveis para corpo e mente
• Domínio da comunicação oral e escrita
• Interpretação de texto 
• Criatividade e liberdade de expressão

Quais são os 4 pilares da Unesco para a educação?

Pode parecer algo muito complexo, mas, na verdade, os 4 pilares são bastante simples. Eles trazem reflexões a respeito do que é essencial, ou seja, sem muita fantasia. A educação de forma simples e eficaz. Eles tratam desde conhecimentos empíricos, mais relacionados ao aprendizado de técnicas e conteúdos, até conhecimentos a respeito do convívio em sociedade. Os 4 pilares da Unesco tratam de uma educação socioemocional e prática. 

Os 4 pilares da Unesco são focados em aprender a:

1. Conhecer
2. Fazer
3. Conviver
4. Ser

Vamos conhecer cada um deles e entender de que forma podemos aplicá-los em sala de aula?

1- Aprender a conhecer

O conhecimento deve ser algo muito valorizado desde cedo. Por isso, este pilar visa o aprendizado do conhecimento. Mas o que isso significa realmente? O aluno precisa aprender a descobrir coisas novas de forma autônoma, ou seja, buscar seus próprios conhecimentos, ser interessado e intuitivo. Não se trata apenas de receber informações, mas sim, de ir atrás delas. 

Como a escola pode incluir este pilar no plano de aula?

• Incentivando a pesquisa bibliográfica
• Criando tarefas em que o aluno traga o conhecimento para compartilhar com a turma
• Promovendo discussões sobre temas abordados nas aulas
• Incentivando o aluno na criação de resenhas críticas 

2- Aprender a fazer

Esta é a parte empírica do conhecimento. Este pilar é um dos mais importantes, afinal, é por meio da experimentação que o aluno mais aprende e fixa os conhecimentos adquiridos. Por isso, é muito importante que o aluno aprenda a ser autônomo antes de qualquer coisa. Isso influencia na capacidade de fazer escolhas e executar ações. 

O professor pode incentivar a prática deste pilar:

• Criando atividades práticas para fixar os conteúdos de aula
• Oferecendo opções para a criança praticar a tomada de decisão
• Deixando o aluno ser mediador do conhecimento, promovendo seminários

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Super Dica: Conheça o projeto pedagógico que aumenta a autonomia dos alunos

Para aumentar a autonomia dos alunos e incentivar o interesse pela leitura, nada melhor do que transformar seus alunos em autores de suas próprias histórias. Você pode criar um projeto na sua escola com o intuito de fazer com que cada aluno escreva seu próprio livro ou ir em busca de projetos pedagógicos que auxiliem neste processo. Existem inúmeras formas de colocar isto em prática! O projeto SuperAutor,  por exemplo, é uma ótima ferramenta para quem quer incentivar a leitura e a escrita dos alunos. 

Para os estudantes que estão em processo de letramento, ele ajuda no desenvolvimento da alfabetização e incentiva o interesse pela leitura. Para os que já passaram dessa fase, o projeto auxilia no desenvolvimento da criatividade e da escrita e também promove um interesse maior pelo universo dos livros. Além disso, a escola não paga nada pelo projeto e pode utilizá-lo como complemento para as disciplinas. Imagina os alunos escrevendo livros sobre temas relacionados à ciência, história, ou artes… Incrível, não é mesmo?

E o resultado do projeto é visto no Super Evento de Autógrafos, realizado pela escola para que os alunos possam autografar os livros e receber o carinho e o prestígio da família!

3- Aprender a conviver

O convívio social é um dos primeiros aprendizados do aluno quando frequenta uma escola regular. A escola é onde se aprende novas realidades, afinal, são muitas famílias e formas de viver representadas pelos alunos que passam horas do seu dia neste ambiente. Por isso, a escola precisa focar no desenvolvimento de habilidades socioemocionais para que os alunos saibam conviver da melhor maneira possível.

É importante que o aluno aprenda a: 

• Encarar a diversidade
• Criar laços afetivos
• Fortalecer a empatia
• Tolerar e respeitar o próximo

Tudo isso pode ser trabalhado em atividades e projetos realizados em grupo. É importante que o professor faça a mediação entre estas interações, garantindo que cada um execute uma parte, para que um aprenda com o outro. 

4- Aprender a ser

Numa sociedade padronizada, aprender a ser é uma tarefa árdua. Muitos adultos buscam esta habilidade em terapias e jornadas de autoconhecimento, mas a proposta deste pilar é incentivar este interesse em aprender a ser desde sempre. 

É nos primeiros anos de vida que um indivíduo desenvolve suas características, personalidade e vontades. Por isso, aprender a ser é fundamental para o desenvolvimento na educação infantil. 

Sendo assim, a escola precisa:

• Incentivar a diversidade de personalidade
• Evitar padrões de comportamento absolutos
• Proporcionar debates críticos e conversas francas
• Criar oportunidades para que os alunos experimentem e se descubram seu potencial

E aí, gostou deste conteúdo? Vamos aplicar os 4 pilares da Unesco na educação da sua escola?